traumato-ortopedia

Estado e município alegam que suspensão de atendimento na Casa de Saúde não se justifica

Maurício Araujo

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

Após a Casa de Saúde divulgar que suspendeu os atendimentos de urgência e emergência em traumato-ortopedia, a partir desta quinta-feira, o governo do Estado e a prefeitura de Santa Maria emitiram uma nota conjunta contestando a versão dada pela gestão da Casa de Saúde.

Segundo a nota, Santa Maria conta com uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas, e que após acolher os casos que ali chegam, e se houver necessidade, o encaminhamento seguirá o mesmo: casos de alta complexidade são encaminhados ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e casos de média complexidade continuam a ser encaminhados à Casa de Saúde.

Conforme o Estado e o município, a Casa de Saúde recebia valor mensal de R$ 40 mil. Com o programa estadual de incentivos hospitalares, o Assistir, passou a receber R$ 70 mil, "oferecendo à comunidade um Ambulatório de Traumato-Ortopedia, cujo financiamento a maior permitirá a oferta de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos, tanto eletivos quanto a pacientes já hospitalizados em transferência, encaminhados, inclusive da UPA da cidade, conforme preconizado no art. 1º da PT/RS 638/2021".

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Dessa forma, diz a nota, pelo valores apresentados, a alteração no contrato do Estado com a instituição foi de acréscimo financeiro, "não justificando a divulgação de fechamento de serviço e desassistência à população".

COORDENADORIA

Segundo comunicado, na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (Regiões de Saúde 1 e 2), através do programa Assistir, foram mantidas as portas de entrada hospitalar de Urgência e Emergência dos municípios de Agudo, Cacequi, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Restinga Seca, São Francisco de Assis, São Pedro do Sul, Santigo e Tupanciretã. A nota continua,  "lembrando que na cidade de Santa Maria há a Porta de Entrada de Urgência/Emergência do Hospital Universitário. Essas Unidades seguem prestando atendimento ininterrupto (24 horas por dia) ao conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, psiquiátricas, cirúrgicas e/ou traumatológica, inclusive, em todos os dias da semana".

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

NOTA CONJUNTA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E MUNICÍPIO DE SANTA MARIA

"Comunicamos que na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (Regiões de Saúde 1 e 2), através do novo Programa Estadual de Incentivos Hospitalares ASSISTIR, foram mantidas as Portas de Entrada Hospitalar de Urgência e Emergência dos municípios de Agudo, Cacequi, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Restinga Seca, São Francisco de Assis, São Pedro do Sul, Santigo e Tupanciretã. Lembrando que na cidade de Santa Maria há a Porta de Entrada de Urgência/Emergência do Hospital Universitário.

Essas Unidades seguem prestando atendimento ininterrupto (24 horas por dia) ao conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, psiquiátricas, cirúrgicas e/ou traumatológica, inclusive, em todos os dias da semana. Quanto à cidade de Santa Maria, que conta com uma UPA 24h, após acolher os casos que ali chegam, havendo a necessidade de continuidade de assistência imediata, o encaminhamento continuará o mesmo, ou seja, casos de alta complexidade como fraturas expostas, por exemplo, seguem para o HUSM; enquanto os casos de média complexidade continuam a ser encaminhados à Casa de Saúde de Santa Maria.

Importante salientar que a Casa de Saúde recebia um incentivo mensal no valor de 40 mil, que, com o novo Programa, passou a 70 mil/mês, oferecendo à comunidade um Ambulatório de Traumato-Ortopedia, cujo financiamento a maior permitirá a oferta de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos, tanto eletivos quanto a pacientes já hospitalizados em transferência, encaminhados, inclusive da UPA da cidade, conforme preconizado no art. 1º da PT/RS 638/2021.

Sendo assim, pelos valores apresentados neste comunicado, a alteração no contrato do Estado com a Instituição foi de acréscimo financeiro, não justificando a divulgação de fechamento de serviço e desassistência à população."

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